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Não há volta a dar. Os polémicos The Darkness vieram para conquistar o hardrock! Sendo uma banda muito propícia a polémicas, especialmente devido à forma como Justin Hawkins, vocalista da banda, canta e actua, rapidamente conquistou os media. Ao Rock Ends Rolling conquistou, essencialmente, pelo seu excelente hardrock.
A voz de Justin com agudos a fazerem lembrar Kate Bush e que fazem inveja à maioria das divas mundiais, aufere à banda um cariz sexual que nos remete mais para o universo homossexual do que outra coisa qualquer. No entanto, é tudo feito de uma forma cómica e exagerada que, no mínimo, a reacção que faz despertar em nós é a vontade de rir, pois, de facto, as músicas são mesmo divertidas.
Mas polémicas à parte, se nos cingirmos apenas e só à música, chegaremos rapidamente à conclusão que “Permission to Land”, o primeiro álbum que a banda lançou quando estávamos em 2003, é uma verdadeira pérola do rock. As influências principais da banda são os Queen e os Ac/Dc portanto, começamos logo bem.
A sonoridade é, por isso, moderna mas fortemente marcada por importantes reminiscências mais clássicas que nos fazem querer dançar e abanar a cabeça. Todas as músicas estão muito bem conseguidas e aquilo que mais brilha é a voz original e excêntrica de Justin e os espectaculares solos de guitarra de Justin e Dan Hawkins, que são irmãos.
As músicas “I Believe In A Thing Called Love”, “Growing On Me”, “Get Your Hands Off My Woman”, ou “Love Is Only A Feeling” transformaram-se em hits com todo o mérito e também estão entre as nossas preferências do álbum.
Para percebermos como desde os anos dourados dos Oasis não existia uma banda no Reino Unido que vendesse tanto e de uma forma tão rápida, apenas temos que ouvir o álbum.
Os refrões ficam no ouvido, baixo e bateria fazem o adequado, os riffs e solos de guitarra são geniais e toda a produção do som marca bem o sítio onde os The Darkness querem chegar: banda monstro de estádio!
Apesar de a banda, entretanto e após o lançamento do segundo álbum em 2005 se ter desmembrado, ninguém pode negar que o colectivo fez um dos álbuns de rock mais interessantes dos últimos anos e que merece estar em qualquer discografia de quem gosta de música.
Para os que gostam de rock, o álbum é absolutamente indispensável – até para os homofóbicos rockeiros!
Tracklist:
1. Black Shuck
2. Get Your Hands Off My Woman
3. Growing On Me
4. I Believe In A Thing Called Love
5. Love Is Only A Feeling
6. Givin' Up
7. Stuck In A Rut
8. Friday Night
9. Love On The Rocks With No Ice
10. Holding My Own
Músicas em Destaque:
I Believe In A Thing Called Love;
Friday Night;
Growing On Me;
Get Your Hands Off My Woman;
Love Is Only A Feeling;
Nota Final (1/20):
18
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